História Do Azeite

Autor: LIA FESTAS // Categoria:





Azeite de Oliva
Entre os séculos VII e III a.C. o óleo de oliva começou a ser investigado pelos filósofos, médicos
e historiadores da época pelas suas propriedades benéficas ao ser humano. Sabe-se ainda que, há mais
de 6 mil anos, o óleo era usado pelos povos da mesopotâmia como um protetor do frio, quando estes
untavam seus corpos com ele.
A longevidade relacionada à utilização do óleo de oliva não existe por acaso. A ciência sempre teve
um especial interesse por este óleo justamente pela sua marcante presença na história. Durante anos
de estudos e investigações, ela acabou comprovando os seus efeitos (principalmente nos estudos realizados
na década de 50) na prevenção do câncer de fígado e em outras doenças, como, por exemplo, as cardíacas.
Hoje, no mundo inteiro, a produção de óleo de oliva alcança 2 milhões de toneladas. Isto representa 4%
da produção mundial de óleos vegetais, e 2,5% da produção mundial de óleos comestíveis e gorduras.
Seus maiores produtores são: Espanha, Itália, Grécia, Tunísia e Turquia.
Existem diversos tipos de óleos de oliva espalhados pelo mundo. Cada qual, conforme a região de origem,
possui uma personalidade identificada pelo seu aroma e sabor. Somente dentro da Itália, inúmeras são as
regiões produtoras. Isto demonstra a diversidade e a presença marcante do óleo de oliva no mundo todo.
O cultivo de oliveiras para a extração do azeite, data da Síria Antiga sendo explorado pelos povos egípcios
e armênios.
Na Grécia Antiga, a oliveira tinha grande importância, e, em algumas passagens mitológicas, menciona-se a
oliveira e sua criação.Um bom exemplo é a história que conta como o nome da cidade de Atenas foi escolhido. Os deuses Atenea e Posêidon discutiram para saber quem teria a honra de dar seu nome à cidade. Decidiram que quem realizasse o feito mais útil aos humanos teria essa honra. Então, Posêidon golpeou sobre uma rocha e fez surgir um animal útil para a guerra: o cavalo. Atenea, impressionada com o feito de Poseídon, bateu com a ponta de sua lança na terra e fez crescer uma oliveira.
A própria Atenea ensinou aos futuros habitantes da cidade o cultivo das oliveiras e a extração do azeite.
Passou então a ser adorada como a deusa da agricultura e emprestou seu nome à nova cidade.
Essa história mostra a importância do azeite de oliva para os gregos antigos que o escolheram como um sinal de paz e consideravam sagrados os ramos da oliveira, que eram trançados como coroas e usados pelos vencedores dos jogos olímpicos.
Não se sabe como o cultivo das oliveiras chegou a parte ocidental do Mediterrâneo, se pelas mãos dos colonos gregos ou, ainda anteriormente, pelos fenícios, mas sabe-se que os romanos estenderam seu cultivo a todo seu império, da África à Península Ibérica.
Ao longo de toda a sua história o azeite de oliva foi ligado, não somente à alimentação, como à medicina e à religião. Está relacionado com a paz, a abundância e o bem estar.

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